Insisto na maldade e na incompetência desse filete de
constância em não trair a mim mesma. Mas que castigo é esse? Penso o que me faz
analisar um corpo de um poema fora do corpo literal, nu. Poema nu na forma
adequada; fina, harmoniosa como a clave que roça meus ouvidos. Imploro-te, na
manada noturna, que destas mãos tão finas, trêmulas passeie pelo meu quintal,
aterre os dedos na minha fenda e observe a minha composição tão clara e nua,
que é sua.
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